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Queda na inadimplência eleva confiança dos comerciantes para o Natal


A taxa geral de inadimplência, que inclui todas as operações com pessoas físicas e também com empresas, caiu de 5,9% em agosto para 5,8% em setembro deste ano, informou nesta terça-feira (27) o Banco Central. A inadimplência do BC contabiliza operações com atrasos superiores a 90 dias. Os comerciantes de Umuarama e região estío otimistas, especialmente com a queda na inadimplência das pessoas físicas, que chegou a 2%. 

A inadimplência recuou em setembro após nove meses. Foram oito meses seguidos de elevação até julho deste ano, visto que a taxa começou a subir em dezembro de 2008 em diante como reflexo da crise financeira mundial. De acordo com a presidente da Associação Comercial Industrial e Agrí­cola de Umuarama (ACIU), Elza Alves Botelho, os números são extremamente significativos e elevam a confiança para as vendas de fim de ano.

Segundo o BC, o avanço da inadimplência gerou escassez das linhas externas de crédito e, com isso, o volume do crédito ofertado pelas instituições financeiras havia diminuido. "Há alguns meses estamos observando o movimento inverso em vários índices. A queda na inadimplência vem reforçar a tendência de crescimento da economia, ajuda a aumentar a confiança da indústria, do comércio e dos próprios consumidores, que voltam a comprar", comentou Botelho. Para ela, a economia está passando por um momento muito importante de recuperação e equilíbrio.

A diminuição taxa de desemprego no país, que caiu pelo terceiro mês consecutivo é um dos fatores responsáveis pela queda da inadimplência. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí­stica (IBGE), o desemprego que era de 8,1% em agosto caiu para 7,7% em setembro, em todo o país. O Paraná gerou 13.740 empregos formais em setembro e teve o nono desempenho positivo do ano. Com isso, chegou a 75.610 o total de novos postos de trabalho abertos desde janeiro de 2009. 

\""O município de Umuarama também vem apresentando bom desempenho na geração de empregos formais. Em setembro, por exemplo, ficou em segundo, com 475 colocações, atrás somente de Curitiba (com 968), o que é explicado pela excelente fase de setores como a construção civil\"", destacou o prefeito Moacir Silva.

Na opinião do presidente do Sindicato Patronal do Comércio de Umuarama (FECOMÉRCIO-PR), Claudinei Herreiro, além da elevação do emprego,  o pagamento retroativo dos reajustes salariais também favoreceu a queda na taxa da inadimplência. "A partir de do mês de julho os empregados começaram a receber os reajustes salariais definidos nas Convenções Coletivas de Trabalho e que estavam acumulados desde o mês de março. Um grande volume de dinheiro começou a circular na economia e muita gente que estava com débitos em atraso, resolveu quitar suas dívidas", argumentou.

Acompanhando a tendência, as vendas no comércio também cresceram. De acordo com os últimos números divulgados pelo IBGE, em agosto, o aumento foi 0,7%, na comparação com julho. Trata-se da quarta alta consecutiva na comparação mês a mês. No acumulado de janeiro a agosto, o comércio tem crescimento médio de 4,7% em relação a igual perí­odo em 2008. Nos acumulado dos últimos 12 meses até agosto, as vendas cresceram 5,4%.  "Tudo isso forma um cenário muito positivo e as perspectivas são as melhores possíveis, inclusive de afastar de vez o fantasma da crise", reiterou Elza Botelho

Pessoas físicas
Segundo dados do BC, a taxa geral de inadimplência recuou em setembro por conta das operações com pessoas físicas. No mês passado, a taxa de inadimplência das pessoas físicas caiu para 8,2%, contra para 8,4% em agosto deste ano. É o menor valor desde dezembro do ano passado (8%).


Empresas
Já a taxa de inadimplência das empresas brasileiras, entretanto, registrou elevação em agosto deste ano, para 4% ao ano. Este é o maior valor desde março de 2001, quando estava em 4,2%. Em julho, a inadimplência das empresas estava em 3,9% das operações. A presidente da ACIU acredita que a taxa de inadimplência das empresas também cairá. "Se a taxa geral de inadimplência da pessoa física começa a cair, é um processo automático, as empresas acompanharío a tendência. É só uma questío de tempo", enfatizou Botelho. Para ela, as vendas de fim de ano podem afastar de vez o fantasma da crise econômica.


Confiança
O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Federação Nacional do Comércio (FECOMÉRCIO), apresentou alta de 5,6% em outubro, comparado com o mês de setembro, registrando 154,3 pontos, em uma escala que varia de 0 a 200 pontos. O nível alcançado este mês é histórico para o indicador. Em comparação com o mesmo perí­odo do ano passado, o indicador apresentou alta de 11%, confirmando a retomada da confiança do consumidor a níveis mais elevados.

 

 








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